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Baixe o e-book da Pesquisa Maturis em Tempos de Covid-19

Atualizado: 19 de jul. de 2021

Por Juliana Seidl | 05.08.2020 | Publicado no Blog da Maturi



A pandemia afetou o mundo todo, em especial a população 50+. Por isso decidimos realizar uma pesquisa para compreender como os maduros estão enfrentando esse momento. Os resultados podem ser conferidos na pesquisa “Maturis em tempos de Covid-19”, que agora você pode baixar em e-Book


Todas as empresas possuem pontos fortes e pontos a melhorar, fato!


Pois se existe um ponto que considero que a Maturi se destaca desde a sua criação é o interesse genuíno em conhecer bem o seu público, em dialogar de forma aberta e próxima com as pessoas que acompanham o nosso trabalho.


Prova disso é a existência da comunidade da Maturi no Facebook, que hoje conta com mais de 26 mil membros, espaço onde todos podem compartilhar notícias, ideias, sonhos, sugestões. Em abril desse ano, quando estávamos – e creio que até hoje ainda estamos – digerindo todas as transformações impostas pela Covid-19 nas nossas vidas, consideramos que a realização de uma pesquisa seria a melhor estratégia para “escutar” vocês.


Uma das principais vantagens da pesquisa é o anonimato. Muitas pessoas não se sentem à vontade para partilhar suas opiniões, críticas e até elogios em redes sociais. Além disso, diferente de uma enquete ou pesquisa de satisfação de um evento, nossa intenção era, pela primeira vez, acessar uma grande quantidade de informações.


Desse modo, a pesquisa “Maturis em Tempos de Covid-19” contemplou diferentes objetivos, a saber:

  • Acessar se o público da Maturi estava cumprindo o isolamento social e como

  • Identificar quais eram os sentimentos mais frequentes no mês de maio (quando a coleta de dados foi realizada)

  • Descobrir como o isolamento social havia impactado até então diferentes esferas da vida dos respondentes

  • Conhecer as estratégias mais adotadas pelos participantes para arcar com os compromissos financeiros

  • Acessar também a opinião dos maturis sobre a adoção do termo grupo de risco e por quais motivos.

Nesse artigo, apenas alguns resultados serão destacados já que todas as respostas aos objetivos supracitados estão apresentadas no e-Book Pesquisa Maturis em Tempos de Covid-19.


Havíamos combinado de divulgar os resultados e, por isso, além de ler o e-book, convido você para assistir a live do MaturiTalks onde dialoguei com o consultor da Maturi, especialista em diversidade, Walter Alves sobre as contribuições e, também, claro, sobre as limitações desse estudo: https://youtu.be/O8tgZHLCcO4


Aproveito e peço desculpas pela demora na divulgação desses resultados, mas olhando pelo lado positivo, foi por um bom motivo: a taxa de respondentes superou as nossas expectativas e, ao longo do mês de maio, 4.242 pessoas disponibilizaram seu tempo e participaram da nossa primeira pesquisa de grande porte.


Analisando o perfil dos respondentes, observou-se que houve um equilíbrio de participantes do sexo feminino (52%) e masculino, 89,2% tinham entre 51 e 70 anos e 85% residiam na região Sudeste.


Quanto à escolaridade, 89% possuíam ensino superior completo, enquanto que as rendas familiares foram bem diversificadas, por exemplo: 13,3% informaram receber até 2 mil reais e 11,1%, mais de 15 mil.

Quando perguntados sobre sua situação de trabalho, em que mais de uma resposta podia ser marcada: 38,1% designaram-se como empresários/empregadores, 34,7% indicaram estar empregados com carteira assinada ou como funcionário público e 32,5% relataram trabalhar como autônomos/profissionais liberais/prestador de serviço.


Ao avaliar os impactos da pandemia e do isolamento social e diferentes dimensões da vida, um pouco mais da metade dos respondentes assinalou que o impacto da pandemia foi negativo para o trabalho (51%) e para a situação financeira (53,3%), enquanto apenas 16,2% relataram que a saúde foi afetada negativamente. Complementando esse dado, ficamos surpresos ao notar que 52,4% informaram que o impacto da pandemia na saúde foi positivo(!)


Não acessamos os reais motivos desse resultado, mas assim como explicado a Gabriela Arbex, que publicou uma reportagem na Forbes sobre o assunto no dia 28 de julho, considerou-se que o grande público que respondeu à pesquisa usufrui de boas condições socioeconômicas e, por isso, possui também mais recursos individuais, psicossociais e financeiros para adotar as medidas preventivas indicadas e cuidar da saúde física e mental com segurança, em casa.





Entre as estratégias adotadas pelos participantes para lidar com as dificuldades financeiras desde o início da pandemia (questão em que mais de uma resposta era permitida), 60,1% informaram que reduziram gastos ou iriam reduzir a curto prazo; 30,5% disseram que começaram a procurar um novo emprego; 20,1% compartilharam que começaram a investir em uma segunda carreira ou projeto, resultados que foram destacados em matéria publicada no Estadão, pela jornalista Marina Dayrell, em 28 de junho.


Entre as questões abertas aplicadas na pesquisa Maturis em tempos de Covid-19, duas delas foram discutidas nesse e-book, como a que versa sobre a concordância ou não sobre o uso do termo grupo de risco. Seguramente o debate sobre as categorias encontradas para justificar os motivos da adoção ou não do termo representará um dos melhores momentos do bate-papo de hoje na plataforma MaturiAcademy.

Como disse na primeira frase deste texto: todas as empresas possuem pontos fortes e pontos a melhorar. Pois temos a certeza que após compilar e analisar os dados deste levantamento, não nos faltam insumos para melhorar.


Todos os cursos, eventos, ações estratégicas e operacionais que estamos desenvolvendo desde então se baseiam nas sugestões de melhorias apontadas pelos respondentes. Por isso, não podemos finalizar sem de deixar o nosso Muito Obrigado a cada um de vocês que dedicou seu tempo e atenção para partilhar sua opinião sincera nesta pesquisa.


Esses resultados sinalizaram para nós, a necessidade de compreendermos melhor no futuro públicos específicos, como, por exemplo: os empreendedores, os que querem se recolocar no mercado formal, os desempregados. Sabemos das dificuldades do atual cenário, mas não vamos descansar até alcançar a nossa missão de oferecer dignidade aos cidadãos 50+ do Brasil que querem trabalhar, querem se sentir úteis, querem desenvolver atividades que lhes tragam renda, aprendizado, sensação de dever cumprido e sentido de viver.



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